Preços do açúcar terminam em alta devido à redução das chances de chuva no Centro-Sul do Brasil

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Os preços do açúcar recuperaram das perdas iniciais de quinta-feira e fecharam moderadamente em alta. A cobertura a descoberto surgiu hoje nos contratos futuros de açúcar, depois que o meteorologista Climatempo reduziu as chances de chuvas generalizadas no Centro-Sul do Brasil, a maior região produtora de açúcar do país. Os preços do açúcar inicialmente recuaram na quinta-feira, com o açúcar de NY caindo para uma baixa de 4 semanas e o açúcar de Londres caindo para uma baixa de 1 semana devido à perspectiva de fortes chuvas na região Centro-Sul do Brasil na próxima semana.

O contrato de março de 25 fechou quinta-feira em alta de US$ 0,16, em 0,73%, a 22,46 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato de dezembro de 2024 de açúcar branco em Londres fechou em alta de US$ 2,10, em 0,37%, a 580,30 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar tem apoio desde segunda-feira, quando a processadora de alimentos Wilmar International reduziu sua estimativa de produção de açúcar Centro-Sul do Brasil em 2024/25 para 38,2 MMT-39,5 MMT, de uma estimativa de setembro de 38,3 MMT-40,8 MMT, citando chuva limitada e altas temperaturas.

O açúcar também tem apoio desde que a Unica informou que a produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil durante a segunda quinzena de setembro teve uma queda de 16,2% a/a para 2,829 milhões de t. Por outro lado, a produção de açúcar Centro-Sul de 2024/25 até setembro aumentou 1,5%, para 33.154 milhões de t.

O açúcar de NY em 26 de setembro subiu para uma alta de 7 meses e meio, já que as condições de seca no Brasil reduziram as perspectivas de produção de açúcar do país. Em 20 de setembro, o Rabobank reduziu sua previsão de produção de açúcar no Brasil para 2024/25 para 39,3 milhões de toneladas, de uma previsão anterior de 40,3 milhões de toneladas, citando a seca excessiva.

Fonte: Revista RPANews