Os futuros do açúcar finalizaram esta quinta-feira (04) com alta moderada nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado foi impactado pelo financeiro no dia, além de seguir atenção para os temores com a oferta, apesar de melhores expectativas com Índia e Tailândia.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve valorização de 0,63% no dia, cotado a 22,36 cents/lb, com máxima em 22,47 cents/lb e mínima de 22,12 cents/lb. Em Londres, o principal vencimento teve alta de 0,46%, a US$ 650,70 a tonelada.
O mercado do açúcar se recuperou das perdas da véspera acompanhando as movimentações do financeiro. O petróleo trabalhava com altas de mais de 1% nesta tarde. As oscilações do óleo impactam diretamente na decisão de produção das usinas, se será mais açucareira ou alcooleira.
Também houve suporte no dia da desvalorização do dólar sobre o real. “A força do real brasileiro impulsionou os futuros do açúcar depois que o real subiu hoje para uma alta de uma semana. O real mais forte desencoraja a exportação pelos produtores de açúcar do Brasil”, diz o Barchart.
Os temores com a oferta do adoçante também permanecem no mercado, apesar de dados mais positivas das origens asiáticas.
Outro fator de suporte aos preços do adoçante é a demanda. O Brasil exportou 2,179 milhões de toneladas de açúcar no mês de março (20 dias úteis), com receita acumulada de mais de US$ 1,477 bilhão, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) em divulgação nesta quinta-feira (04).
MERCADO INTERNO
Os preços do açúcar trabalham com alta neste início de safra 2024/25 do Centro-Sul. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou a R$ 146,71 a saca de 50 kg com valorização de 0,49%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 168,67 e alta de 0,17%, segundo dados coletados pela consultoria Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 24,72 c/lb com valorização de 0,85%.
Fonte: Notícias Agrícolas