Os preços do açúcar fecharam com variações mistas na Bolsa de Nova Iorque nesta segunda-feira (23/06), próximos da estabilidade. Em Londres, as cotações apresentaram baixas abaixo de 1% entre os contratos mais negociados.
Um dos destaques foi o anúncio do governo da Indonésia, que elevou sua estimativa de produção de açúcar de 2,45 milhões para 2,75 milhões de toneladas na safra atual. Apesar do aumento, o país projeta um consumo doméstico de 2,84 milhões de toneladas, o que deverá exigir a importação de cerca de 200 mil toneladas de açúcar bruto para recompor os estoques nacionais, segundo informou a agência Reuters.
Além do fator de oferta na Ásia, o mercado também repercutiu o forte recuo nos preços do petróleo, que contribuiu para o movimento de baixa nas bolsas. De acordo com análise da Barchart, o petróleo mais barato tende a reduzir a competitividade do etanol frente à gasolina, o que pode incentivar as usinas, sobretudo no Brasil, a destinarem maior volume de cana-de-açúcar para a produção do adoçante.
“Os preços mais baixos do petróleo bruto minaram os preços do etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a desviar a moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar”, apontou o Barchart.
Em Nova Iorque, o contrato julho/25 caiu 0,06 cents (0,37%), encerrando cotado em 16,00 cents/lbp. O outubro/25 não teve variação e permaneceu em 16,52 cents/lbp. O março/26 subiu 0,02 cents (0,12%), para 17,17 cents/lbp. Já o maio/26 avançou 0,04 cents (0,24%) e fechou a 16,77 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, todos os contratos registraram queda. O agosto/25 recuou 760 pontos (1,57%), cotado em US$ 467,50 por tonelada. O outubro/25 teve baixa de 440 pontos (0,94%), encerrando em US$ 462,70/tonelada. O dezembro/25 perdeu 280 pontos (0,61%) e foi a US$ 458,40/tonelada. O março/26 fechou em US$ 463,10/tonelada, com leve queda de 40 pontos (0,09%).
Fonte: Notícias Agrícolas
