Os contratos futuros do petróleo para junho apresentaram a maior alta nesta segunda-feira, 01/04, a contar desde outubro do ano passado. Segundo reportagem do Valor Econômico, a alta do barril do Brent, referência global, subiu 0,48%, para US$ 87,42, na Intercontinental Exchange (ICE). O petróleo WTI, referência norte-americana, para maio, avançou 0,65%, para US$ 83,71 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). A alta do petróleo em 2024 já é de 15%. Esses números, segundo os analistas, refletem os ataques de Israel na Síria e dados importantes de mercado nos EUA e China.
Os conflitos no Oriente Médio, em especial, o ataque israelense em Damasco, que resultou na morte de um oficial do exército iraniano, indicam o risco do Irã, importante produtor de petróleo, entrar no contexto do conflito na Faixa de Gaza. Até então, os conflitos na região só vinham impactando o preço do frete, por causa da logística dos navios para distribuição da commodity em relação a ataques de rebeldes a navios no Mar Vermelho.
EUA e China, principais importadores de petróleo, divulgaram seus PMIs, que mostraram expansão na atividade. Na China seu PMI industrial Caixin de março subiu para 51,1, sendo que em fevereiro foi de 50,9, o que indica aumento da expansão da atividade industrial. Já nos EUA, o PMI do ISM subiu de 47,8, em fevereiro, para 50,3 em março, enquanto o PMI da S&P Global recuou de 52,5 para 51,9.
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