O artigo é da correspondente do jornal Valor Econômico, Daniela Chiaretti, em Nova Iorque, e diz respeito à COP28, realizada em Dubai em 2023. Neste, o texto diz que há um novo desafio na agenda climática global: a transição dos combustíveis fósseis, especialmente o petróleo. O embaixador André Corrêa do Lago, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, destacou que a implementação dessa decisão é o grande debate do ano, dado o conflito entre os interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Embora a transição energética seja uma prioridade para o governo Lula, a exploração de petróleo continua sendo um ponto central. Mauricio Tolmasquim, da Petrobras, argumentou que uma extração mais eficiente pode reduzir emissões, mas a grande questão permanece: quem terá a permissão para extrair petróleo no futuro?
A discussão envolve critérios como a pegada de carbono da produção e a equidade entre países. Enquanto os países desenvolvidos são os maiores responsáveis pelas emissões históricas, os países em desenvolvimento dependem do petróleo para impulsionar suas economias e realizar sua própria transição energética. Tolmasquim ressaltou que a redução do consumo de petróleo depende mais da demanda do que da oferta, complicando ainda mais o cenário.
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