Por Amauri Segalla
Mesmo sem reajustar o preço da gasolina desde outubro de 2023 e com a significativa defasagem de seus preços em relação ao mercado internacional, a Petrobras não deverá reajustar o valor da gasolina tão cedo. Pelo menos foi isso o que garantiu Jean Paul Prates, presidente da petrolífera, em evento realizado ontem no Rio de Janeiro. “Estamos avaliando as condições de mercado”, disse o executivo. “Não há razão alguma para aumento agora.” O problema é que, sem acompanhar a escalada de preços do petróleo no mundo – o valor da gasolina nas refinarias da estatal está R$ 0,71 abaixo da paridade de importação calculada pela Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis –, as contas da empresa, cedo ou tarde, não o fecharão.
Outro complicador é a alta do dólar, que também pressiona a cotação do petróleo. A questão é que provavelmente a Petrobras não reajustá preços sem que se leve em conta o custo político do movimento.
Fonte: Estado de Minas