O texto do Projeto de Lei “Combustível do Futuro”, que propõe a redução gradual de uso de combustíveis fósseis no Brasil, contraria interesses comerciais da Petrobras. Após aprovação na Câmara dos Deputados, o PL chega ao Senado sob pressão da empresa por alterações na matéria, especialmente na questão do biodiesel.
A reportagem do jornal Valor Econômico detalha o questionamento da multinacional brasileira. A bancada do agronegócio defende o aumento da mistura do biodiesel no diesel comum. Pelo que ficou definido no PL aprovado na Câmara, o percentual mínimo passaria dos atuais 6% para 15% já em 2025, com alta gradativa de 1 ponto percentual por ano até 2030, quando atingiria 20%.
Para a estatal, a medida resultará em aumento de custos e de preços do diesel. Também argumenta que haverá prejuízos no mercado após anunciar investimentos importantes em projetos de refino.
Íntegra da matéria: Valor Econômico (para assinantes)