A multinacional brasileira, principal fornecedora de derivados no país, eleva capacidade de produção das refinarias, reduzindo o volume de combustíveis importados, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.
Especialmente em relação ao diesel S-10, a projeção da empresa é produzir 658 mil barris/dia, segundo indica apresentação feita ao mercado no fim de janeiro. Em 2023, esse volume foi de 428 mil barris. Para 2030, a meta é chegar a 948 mil barris por dia. Em fevereiro de 2024, a produção de diesel S-10 da estatal representou 32,35% dentro do volume total de derivados e a gasolina A, 29,78%. Já o diesel S-500 (mais poluente) participou com 18,22%, de acordo com dados do Painel Dinâmico da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O aumento de capacidade de processamento nas refinarias subirá em 225 mil barris por dia até 2028. Conforme relatório da StoneX divulgado no começo de abril, nos primeiros três meses de 2024, as importações de diesel A (puro) caíram 9%, em resposta à maior produção nacional e ao aumento do percentual de biodiesel no diesel, que começou a valer a partir de março. As compras externas de gasolina tiveram queda ainda maior: 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Na reportagem, os preços praticados pela Petrobras ante os preços do petróleo nas cotações internacionais, mesmo em defasagem, também são citados, sem que haja, até o momento, qualquer anúncio de alteração por parte da empresa, apesar das pressões dos distribuidores.
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