Nesta reportagem do jornal Valor Econômico, especialistas de vários âmbitos, desde o mercado até a academia, trazem seus pareceres sobre os rumos da descarbonização para veículos pesados, como ônibus, caminhões, aviões e navios. O segmento é responsável por 15% das emissões globais de CO2, segundo dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC). Desses, 10 pontos percentuais vêm do transporte terrestre.
O professor Marcio D’Agosto, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que o uso de motores elétricos se presta melhor para o transporte de entregas rápidas em grandes centros urbanos. Para os grandes caminhões, há necessidade de baterias maiores e mais potentes para percorrer grandes distâncias e transportar cargas pesadas e de uma grande infraestrutura de carregamento.
Para grandes distâncias, tanto para ônibus quanto para caminhões, o biodiesel passa a ser uma saída. Há pesquisas em curso no transporte aéreo e marítimo, em relação ao uso de combustíveis de matriz renovável, cujo desafio é fazer adequações sem a necessidade de troca dos motores, que demandaria grande aporte financeiro.
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