No Fórum NE, organizado pela Exame em parceria com o Banco do Nordeste, o economista sênior da Datagro Markets, Bruno Wanderley, descreveu a região como “o futuro do agronegócio” graças ao crescente potencial do etanol de milho e de outras culturas sustentáveis. Para ele, o Nordeste já vai além da cana-de-açúcar, explorando agave, macaúba e, principalmente, o milho.
Um marco desse novo cenário foi a inauguração da usina de etanol de milho da Inpasa, localizada em Balsas, no sul do Maranhão. Segundo reportagem da Exame, a biorrefinaria pode processar 2 milhões de toneladas de milho e sorgo por ano, gerando cerca de 925 milhões de litros de etanol, 490 mil toneladas de DDGS (produto para nutrição animal) e 47 mil toneladas de óleo vegetal. A escolha de Balsas se deve à sua alta produtividade agrícola e ao potencial logístico da região, que já é o segundo maior produtor de grãos do estado.
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