Ministro defende cortes nos preços dos combustíveis

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia – Foto Tauan Alencar/MME

Para dissipar rumores de que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estaria pressionando a Petrobras para reduzir o preço dos combustíveis, ele veio a público a fim de destacar as condições favoráveis que se apresentam para tanto, principalmente após a queda nas cotações do petróleo causada pelas tarifas dos EUA.

Na reportagem do jornal Valor Econômico, a cotação do petróleo Brent, que caiu 15,47%, atingindo US$ 62,82 por barril, é usada como argumento. A Petrobras, apesar da pressão, mantém cautela, planejando ajustes apenas com estabilidade de mercado. Desde julho de 2024, a gasolina não teve mudanças, enquanto o diesel sofreu um corte recente de R$ 0,17.

Analistas indicam que a multinacional poderia reduzir a gasolina em 10% e o diesel em 5%, mas aguardam estabilização no câmbio e preços. A Petrobras, em documento à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão do governo dos Estados Unidos (EUA) responsável pela regulação do mercado de ações, reafirma a estratégia de preços competitivos, ressaltando que mudanças podem ocorrer conforme decisões governamentais.

O cenário global está instável, com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) aumentando a produção e o Brasil buscando diálogo internacional para mitigar impactos. Silveira defende licenciamento ambiental para exploração na Foz do Amazonas, com tratativas agora sob a pasta da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Íntegra da matéria: Valor Econômico (para assinantes)