O crime organizado expandiu suas áreas de atuação e atinge, dentre outros, o setor de combustíveis. Segundo as autoridades, o setor é estratégico para as facções, no que tange à lavagem de dinheiro. A questão, que impacta especialmente na sonegação de impostos, mereceu atenção especial do ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública. As informações são do jornal Valor Econômico.
Há uma mobilização conjunta do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop). Além da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), serão chamados a participar do grupo órgãos como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e representantes da iniciativa privada. Há também propostas no Congresso para tentar fechar o cerco ao crime organizado no setor.
O ponto de partida para dissolver a rede de atuação do crime organizado mira no combate ao tráfico de drogas e à pirataria, cujas ações já estão sendo colocadas em prática na Amazônia, como o programa Protetor de Fronteiras, de Divisas e Biomas, que devem servir como ponto de partida para o projeto, segundo informou o diretor de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Rodney da Silva.
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