Mais dinheiro para o setor agrícola enfrentar questões políticas e climáticas

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A coluna de Mauro Zafalon, do jornal Folha de S.Paulo, destaca que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou ao governo suas propostas para o Plano Safra 2025-2026, com a necessidade de disponibilizar R$ 594 bilhões, um aumento de 24,6% em relação ao plano anterior.

A proposta da entidade sugere que custeio e comercialização empresarial tenham à disposição um volume financeiro de R$ 390 bilhões, acima dos R$ 293 bilhões de 2024-2025. Para os investimentos, a necessidade seria de R$ 101 bilhões, e para a agricultura familiar, de R$ 103 bilhões.

Os desafios incluem aperto monetário, eventos climáticos e incertezas geopolíticas, exacerbadas pela guerra comercial de Trump. A CNA propõe melhorias no acesso ao crédito, ampliação do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), fortalecimento do Proagro e criação de um fundo de catástrofe.

A entidade sugere a elevação dos limites de financiamento para os programas Pronaf e Pronamp, além de incentivos para práticas socioambientais. No contexto do biodiesel, apesar do crescimento de 20,5%, a queda na produção de soja resultou em um declínio de 5,03% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor em 2024, após um crescimento de 23% em 2023.

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