O editorial do Estadão desta segunda-feira (09/09) descreve nuances do projeto “Combustível do Futuro”, iniciativa que visa aumentar a mistura de etanol à gasolina e biodiesel ao diesel, e que foi aprovado no Senado com 13 emendas, incluindo um ‘jabuti’ que beneficia a minigeração de energia solar. Essa emenda amplia o prazo para que empresas que perderam o prazo de isenção tarifária possam viabilizar suas obras, transferindo os custos para os consumidores de energia.
Segundo o artigo, embora a minigeração solar não atenda a residências, mas sim grandes empresas, a manutenção de subsídios para essa prática é questionável, especialmente considerando que a geração solar já apresenta crescimento significativo no Brasil, com aumento de 68,1% em um ano. O custo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) chegou a R$ 40,3 bilhões em 2023, onerosas para os consumidores, enquanto o governo se apresenta como se estivesse reduzindo tarifas. O projeto, que retornará à Câmara, destaca uma redução seletiva de custos, beneficiando indústrias em detrimento do consumidor comum.
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