No Brasil, cerca de 50% das deep techs são voltadas para biotecnologia, impulsionadas principalmente pelo agronegócio, que busca soluções inovadoras para aumentar a competitividade. Rafael Coimbra, do TEC Institute, destaca que a consolidação da biotecnologia nas instituições de ensino e o interesse do governo em investir nesse setor favorecem seu crescimento. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.
Empreendedores enfrentam o desafio de estabelecer relações comerciais, com 70% das startups focadas em provar a viabilidade de suas tecnologias. Um exemplo é a Nanopack, que desenvolveu um revestimento comestível para preservar frutas, recebendo R$ 2 milhões em investimento inicial. Outro destaque é a Antibiose, que criou um bioinsumo a partir de fungos amazônicos, com apoio financeiro de R$ 220 mil da Emerge.
A maioria das deep techs depende de financiamento público, com a Fapesp como principal apoiadora, investindo R$ 54 milhões em inovações até novembro deste ano. Apesar das dificuldades de comercialização e do tempo de maturação de cinco anos para se tornarem rentáveis, essas startups buscam se conectar com o mercado e superar os desafios de captação de clientes e produção em larga escala.
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