A lógica tributária é essa. A arrecadação tem de ser a mesma, mas se não vem da venda de combustíveis fósseis virá dos veículos elétricos, compensando “perdas” da arrecadação tradicional. Vários países estão recalculando seus impostos nesse sentido e o alvo é a frota de veículos elétricos (VEs). O rombo na arrecadação tributária, com a transição energética pode somar algo como US$ 110 bilhões nas receitas governamentais.
Reportagem sobre o assunto está no jornal Valor Econômico, com referência a mudanças na política tributária no Reino Unido, a Nova Zelândia, Israel e a maioria dos Estados dos EUA. Para compensar a queda dos impostos sobre gasolina e diesel, estão sendo criadas taxas de registro, cobrança pelo uso de estradas com base na quilometragem, bem como taxas sobre pontos de carregamento público. Proprietários de VEs e ambientalistas, entretanto, dizem que isso irá desacelerar a mudança de veículos a combustão para alternativas de baixa emissão.
Íntegra da matéria: Valor Econômico (para assinantes)