CEO da Raízen defende veículos híbridos com baixa pegada de carbono

Montadoras exibem carros híbridos e elétricos em evento da Anfavea realizado
em Brasília – Eduardo Sodré – 14.jun.2023/Folhapress

O CEO da Raízen e colunista do jornal Folha de S. Paulo, Ricardo Mussa, traz em seu artigo de hoje na Folha, análise em relação às vantagens competitivas do Brasil no segmento automotivo mais sustentável, principalmente quando se trata de “veículos híbridos”.

No artigo, Mussa destaca a estimativa de pelo menos 30 novos veículos que deverão chegar ao mercado nos próximos anos, cuja base dos projetos será a de modelos híbridos (a maioria do tipo flex), que funcionam a combustão e eletricidade.

Neste sentido, o executivo enfatiza a expertise brasileira na produção de biocombustíveis. “O país é o maior produtor global de etanol de cana-de-açúcar e a produção do etanol de milho vem crescendo rapidamente. E o mais importante: a solução dá ao consumidor o poder de escolha, rodando tranquilo nas capitais ou nos recantos mais distantes do interior”, observa.

Mussa ressalta que a adoção de modelos 100% elétricos não seria a melhor alternativa para acelerar a redução de emissões, pois poderá ser caro e ineficiente.

O CEO da Raízen finaliza o artigo citando frase do professor Renato Romio, gerente da divisão de motores e veículos do Instituto Mauá de Tecnologia: “Considerando todo o CO2 produzido por um carro durante sua produção, utilização e descarte, um veículo híbrido, quando operando com etanol no Brasil, é provavelmente o veículo mais limpo do planeta produzido em massa”.

Íntegra da matéria: Folha de S.Paulo (para assinantes)