Reportagem do Money Times mostra que o fim da tarifa de 18% sobre o etanol importado dos Estados Unidos pode ter efeitos distintos no Brasil, conforme a região. Segundo análise do BTG Pactual, os custos logísticos tornam o etanol norte-americano pouco competitivo em boa parte do mercado brasileiro. O transporte envolve diversas etapas — do Meio-Oeste dos EUA até os portos locais, seguido da distribuição interna — além de despesas adicionais como seguro, taxas e perdas de produto. Com isso, mesmo com a tarifa em vigor, o etanol anidro importado não consegue competir de forma eficiente no Nordeste nem no Sudeste.
No entanto, a retirada da tarifa mudaria parcialmente esse cenário. A competitividade do produto cresceria sobretudo no Nordeste, onde os preços locais são mais elevados e a logística de importação é menos onerosa, permitindo margens positivas para os importadores. Já no Sudeste, ainda que a eliminação do imposto reduza custos, as margens permaneceriam negativas.
Íntegra da matéria: Money Times
