Etanol deve ser considerado o combustível certo

Posto de gasolina na Avenida Sumaré, em São Paulo. – Danilo Verpa/Folhapress

Ricardo Mussa, CEO da Raízen, assina artigo publicado na Folha de S.Paulo. O autor avalia que o livro “Bioethanol: Fast Track to Mobility Decarbonization”, que será lançado em 2025, destaca a experiência do Brasil com etanol, que reduz a pegada de carbono em até 90% em comparação à gasolina. Coordenado por três ministérios e apoiado pelo BNDES, o livro foi apresentado durante o G20 em Foz do Iguaçu.

Em 2023, a venda de etanol hidratado no Brasil alcançou 16 bilhões de litros, um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. No entanto, a resistência ao biocombustível persiste, refletindo uma memória negativa de escassez nos anos 1980.

A revolução dos carros flex em 2003 ajudou, mas apenas 30% dos proprietários utilizam etanol. É crucial destacar os benefícios do etanol, como a inovação tecnológica, a capacidade de oferta (35,4 bilhões de litros produzidos em 2023) e a geração de empregos. Com vendas de gasolina ainda altas, é vital promover a aceitação do etanol no Brasil, ressaltando seu desempenho, competitividade e sustentabilidade como parte da transição energética.

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