Durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Brasil continuará produzindo petróleo e gás natural enquanto houver demanda. Ele defendeu a liberação do fraturamento hidráulico para a produção de gás, apesar das críticas de ambientalistas sobre o consumo de água e o risco de contaminação. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.
Silveira destacou que a transição energética no Brasil deve ser baseada na demanda por petróleo e gás, que são essenciais para o desenvolvimento econômico e social. Ele mencionou um acordo para importação de gás da Argentina e respaldou a exploração da margem equatorial como uma forma de manter a produção nacional após o pico do pré-sal.
O ministro também enfatizou que o Brasil já possui uma matriz energética limpa e apresentou iniciativas para promover o uso de energias renováveis, como o aumento da mistura de biocombustíveis. Silveira argumentou que a transição energética deve ser justa e inclusiva, sem aumentar custos ou desemprego, enquanto a importação de gás da Argentina é vista como crucial para o agronegócio brasileiro.
Íntegra da matéria: Folha de S.Paulo (para assinantes)