Com clima ainda pressionando cotações, açúcar fecha no vermelho

Por Rogerio Mian

Com o clima seco no Brasil ainda pressionando as cotações, os mercados futuros do açúcar fecharam no vermelho na última sexta-feira (7), após baterem a máxima de 1 mês na ICE Futures de Nova York.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, o clima seco tem favorecido a colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil, o que pode causar prejuízos no último trimestre da temporada, ou, até mesmo, na safra 2025/26.

O açúcar bruto listado na ICE de NY fechou desvalorizado em todos os lotes desta sexta-feira. O vencimento julho/24 foi contratado a 19 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 22 pontos, ou 1,1%, no comparativo com a véspera. Já a tela outubro/24 recuou, também, 22 pontos, negociada a 18,88 cts/lb. Os demais vencimentos recuaram entre 12 e 24 pontos.

“O Brasil exportou 2,81 milhões de toneladas métricas de açúcar em maio, acima dos 2,41 milhões de um ano atrás”, segundo dados trazidos pela Reuters.

Londres

A sexta-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco listados na ICE Futures Europe, de Londres. O vencimento agosto/24 foi contratado a US$ 553,30 a tonelada, queda de 7,50 dólares, ou 1,3%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/24 recuou 6,70 dólares, negociada a US$ 533,70 a tonelada. Os demais lotes recuaram entre 3,50 e 6,10 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a sexta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 135,01 contra R$ 135,66 de quinta-feira, desvalorização de 0,48% no comparativo.

Fonte: UDOP