A Brazil Potash planeja lançar uma oferta pública de ações (IPO) na Bolsa de Valores de Nova York para financiar o projeto de potássio Autazes, orçado em US$ 2,5 bilhões, e conduzido pela subsidiária Potássio do Brasil no estado do Amazonas. A companhia protocolou um prospecto preliminar para a oferta na US Securities and Exchange Commission.
O Cantor Fitzgerald & Co, Banco Bradesco BBI, Freedom Capital Markets, Roth Capital Partners e Clarksons Securities foram nomeados para coordenar o IPO. Detalhes como o número de ações a serem oferecidas, o valor a ser levantado e o momento do IPO não foram divulgados.
A Brazil Potash pretende usar os recursos para avançar o projeto Autazes. Os fundos cobrirão engenharia adicional e trabalho de teste essencial para itens críticos como aprofundamento de poço e linhas de transmissão de energia, bem como engenharia para licenças e aplicações necessárias. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) concedeu 21 Licenças de Instalação, Licenças Ambientais Únicas e Autorizações de Captura, Coleta e Transporte de Fauna Silvestre, que permitem a construção do empreendimento.
Estão previstos a perfuração de dois poços (‘shafts”) da mina subterrânea, uma planta de processamento de lixiviação à quente, um porto de barcaças fluviais e a construção de aproximadamente 13 km de uma estrada ligando a planta de processamento ao porto.
Após concluir a construção de Autazes, o projeto estará sujeito à fiscalização do governo para garantir que o empreendimento foi desenvolvido em conformidade com os rígidos padrões de segurança e a legislação brasileira. Com isso, a Potássio do Brasil espera obter a Licença de Operação e a Concessão de Lavra. Estima-se que o projeto Autazes tenha um período de extração e operação para minerar minério de potássio por pelo menos 23 anos. A capacidade do projeto será de 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano.
Fonte: Brasil Mineral