Brasil tem potencial para liderar industrialização global com energia limpa

Ricardo Mussa

Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, Ricardo Mussa, CEO da Raízen, diz, em síntese,  que o Brasil tem “a faca e o queijo na mão” para se tornar líder da transição energética, rumo à descarbonização do sistema produtivo.

“Há diversas formas de se “exportar” sustentabilidade. E uma delas é aproveitar a abundância de energia renovável, segura e barata para transformar o Brasil em um hub de produção livre do carbono, o que pode estimular um desejado movimento de neo-industrialização em nosso território, desta vez movido a energia limpa”, afirma o executivo.

O texto aponta como exemplo de boa iniciativa, o PL 5174/23 que cria o Paten (Programa de Aceleração da Transição Energética), em tramitação no Congresso Nacional. Seu objetivo é financiar projetos de desenvolvimento sustentável, por meio de fundos verdes, lastreados por créditos tributários. Entre esses projetos poderão ser enquadrados os de produção de combustíveis renováveis, tais como etanol de segunda geração, biometano, SAF e outros.

O sucesso dessa e de outras iniciativas em direção à descarbonização, entretanto, vai depender de investimento público e de regulamentação.  “O Brasil tem tudo para ser protagonista em um processo de descarbonização global. Temos história, recursos humanos, processos testados e aprovados e experiências bem-sucedidas na prática”, ressalta Mussa.

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