Foto: Abe McNatt/Oficial da Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou tarifas adicionais de 25% sobre importações da Índia, em resposta à compra de derivados de petróleo da Rússia. Segundo a reportagem da Veja, sanções secundárias visam pressionar países que mantêm relações comerciais com a Rússia, acusados de “alimentar a guerra” na Ucrânia. Há o temor de que o Brasil, que importa 60% de seu diesel da Rússia, possa ser o próximo alvo.
Trump sugeriu que tarifas sobre importações de petróleo russo podem atingir 100%, levantando preocupações de que o comércio de outros produtos, como fertilizantes, também seja afetado. O Brasil depende da Rússia para 31% de seus fertilizantes, essenciais para culturas como soja e milho. Com poucos fornecedores alternativos, sanções sobre esses insumos seriam desastrosas para o agronegócio brasileiro.
A insegurança no setor é palpável, com figuras como o ex-secretário de Agricultura de São Paulo, Gustavo Diniz Junqueira, alertando para a dificuldade de substituir fornecedores russos. Se os fertilizantes forem incluídos nas sanções, a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional pode ser seriamente comprometida.
Íntegra da matéria: Veja
