retaliações dos EUA — Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Em julho, o Brasil registrou o maior volume mensal de compras de fertilizantes já visto no ano, atingindo 4,79 milhões de toneladas – crescimento de 15,6 % em relação a junho e de 7,1 % frente a julho de 2024. No acumulado até julho, a cifra chegou a 24,2 milhões de toneladas, superando o recorde de 2022 em 2,2 % e marcando um avanço de 8,8 % sobre o mesmo período do ano anterior.
Segundo reportagem do Globo Rural, a Rússia continua a ser o principal exportador, com 6,88 m t (28,2 % do total), aumentando 18 % em comparação a 2024. A China assume a segunda posição, com 5,14 m t (21,2 %) e um salto impressionante de 75,7 % no comparativo anual. O Canadá ocupa a terceira vaga com 3,1 m t (12,8 %), apresentando apenas uma queda de 2,2 %.
A tensão no Oriente Médio e a escalada das tarifas americanas aumentaram a incerteza no abastecimento, pressionando os preços internacionais. Produtores, em antecipação a possíveis sanções, aumentaram as compras, refletindo o pico de julho. Caso as sanções dos EUA se ampliem, setores como abacate no México, café e frutas na Colômbia, bem como soja e milho no Brasil, podem ser impactados.
Íntegra da matéria: Globo Rural
