A Petrobras, sempre no radar das interferências políticas do Planalto, independente que quem esteja no cargo, é tema de artigo do jornal Valor Econômico. O atual presidente da multinacional, Jean Paul Prates, quase foi demitido pelos mesmos motivos de sempre: o presidente da República quis mandar na empresa e se chocou com os limites que leis de mercado e governança impõem a ele.
Em destaque: “O epílogo provisório é quase igual ao começo: depois de esbravejar e buscar substituir Jean Paul Prates no comando por ter dito o que se sabia, que os conselheiros ligados ao governo votaram contra a distribuição extra de dividendos, todos concordaram com a proposta, antes derrotada, do próprio Prates. Metade dos R$ 43,9 bilhões reservados será distribuída aos acionistas, com o Tesouro recebendo cerca de R$ 6 bilhões para tentar zerar o déficit primário, por enquanto a meta do ano”.
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