Os preços do açúcar encerraram a quarta-feira (24/09) com ajustes mistos nas bolsas internacionais. Em Nova Iorque, os contratos mais negociados tiveram leves perdas, enquanto em Londres as cotações recuaram de forma mais consistente. O movimento refletiu a perspectiva de oferta global abundante.
De acordo com informações da Reuters, comerciantes disseram que a forte preferência das usinas brasileiras por usar cana para produzir açúcar em vez de etanol parece ter continuado este mês, aumentando a oferta do adoçante no mercado global.
Além disso, a StoneX projetou na terça-feira (23) um superávit global de açúcar de 2,8 milhões de toneladas para a próxima safra 2025/26, revertendo o déficit de 4,7 milhões de toneladas estimado na temporada 2024/25. Segundo a Reuters, a melhora é explicada pelas perspectivas favoráveis de safra em importantes produtores asiáticos, como Índia e Tailândia.
Em Nova Iorque, o outubro/25 caiu 2 pontos, cotado a 15,64 cents/lbp (-0,13%). O março/26 também recuou 2 pontos, negociado a 16,13 cents/lbp (-0,12%). O maio/26 encerrou estável, a 15,72 cents/lbp, enquanto o julho/26 subiu 2 pontos, para 15,60 cents/lbp (+0,13%).
Na Bolsa de Londres, o dezembro/25 recuou US$ 4,10, cotado a US$ 458,70 por tonelada (-0,89%). O março/26 perdeu US$ 2,60, a US$ 451,40 por tonelada (-0,57%). O maio/26 caiu US$ 1,20, fechando em US$ 450,10 por tonelada (-0,27%), enquanto o agosto/26 teve baixa marginal de US$ 0,10, a US$ 449,00 por tonelada (-0,02%).
Fonte: Notícias Agrícolas
