Apesar da defasagem, preços dos combustíveis não devem ser reajustados

Área técnica da Petrobras recomenda reajuste da gasolina no curto prazo.
Mas crise política envolvendo comando da estatal pode segurar aumento
— Foto: Rebecca Maria

As cotações internacionais do petróleo acendem o “alerta amarelo” em relação aos preços dos combustíveis atualmente praticados pela Petrobras. As cotações refletem os conflitos na Europa e Oriente Médio, além de políticas de oferta pautadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e têm apresentado altas recorrentes para contratos de junho.

Reportagem do jornal O Globo traz aspas de um membro de alto escalão da Petrobras, considerando que a revisão dos atuais preços deve ser pauta de discussão nos próximos dias, mas a chance de reajuste é praticamente nula. Ainda segundo esse membro, questões políticas estão sendo consideradas, , em meio à crise aberta pelas discussões sobre a permanência ou não de Jean Paul Prates no comando da presidência da empresa.

Na reportagem, segundo essa fonte, o preço da gasolina vendida pela Petrobras está entre 15% e 19% abaixo do praticado no mercado internacional há cinco semanas seguidas. No caso do diesel, as cotações têm se mantido instáveis nas últimas cinco semanas, por isso ainda há mais tempo para analisar um eventual movimento no preço.

A última queda na gasolina ocorreu no dia 21 de outubro do ano passado, quando o preço na refinaria passou de R$ 2,93 para R$ 2,81 por litro. No diesel, o recuo foi em 27 de dezembro, quando caiu de R$ 4,05 para R$ 3,78.

Íntegra da matéria: O Globo (para assinantes)