A ANP decidiu não impor um cronograma para a retirada do diesel S-500 e S-1800, combustíveis mais poluentes devido ao alto teor de enxofre, recuando do que previa a Resolução nº 968/2024. O estudo da agência mostrou que o diesel S10, introduzido em 2012 e menos poluente, já responde por quase 70% do consumo nacional, enquanto o S500 ainda representa cerca de 30%, sobretudo no Norte e em áreas remotas, e o S1800 tem participação inferior a 0,2%.
Segundo reportagem do site MegaWhat, a substituição do S500 pelo S10 vem ocorrendo de forma gradual, impulsionada pela renovação da frota de veículos e pelos investimentos em refino. A ANP avaliou que forçar a descontinuidade poderia trazer benefícios ambientais mais rápidos, mas também elevar preços e aumentar a dependência de importações. Por isso, optou por manter o processo de transição natural, apenas monitorando o mercado. A decisão está alinhada ao contexto da transição energética e a políticas públicas como o Proconve e a Lei do Combustível do Futuro, que buscam reduzir emissões e melhorar a qualidade do ar.
Íntegra da matéria: MegaWhat
