
O recente tarifaço de Donald Trump e o aumento da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) derrubaram o preço do petróleo para os níveis mais baixos desde 2021. Apesar disso, a Petrobras mantém os preços dos combustíveis no Brasil, aguardando estabilidade nas cotações internacionais.
O Brent caiu de US$ 75 para US$ 64 por barril, mas a Petrobras ainda vende com prêmio em relação ao mercado externo, com a gasolina e o diesel acima da paridade de importação. Analistas ouvidos pela reportagem do jornal Folha de S.Paulo preveem que a tendência de queda persistirá, em consequência da guerra comercial, com o Brent estimado em US$ 62 ao final do ano.
O câmbio, que influenciou a alta do dólar para R$ 5,91, também é crucial nas decisões de ajuste de preços pela Petrobras. Enquanto isso, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, busca reduzir os preços dos combustíveis, que impactam diretamente a inflação medida pelo IPCA. O petróleo, principal exportação do Brasil, gerou US$ 45 bilhões em 2024, impactando significativamente a arrecadação de royalties e participações especiais, cruciais para economias como a do Rio de Janeiro.
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