A estatal saudita Saudi Aramco e a ExxonMobil estão entre as maiores empresas do segmento petrolífero que veem dificuldades em relação a transição energética no curto e médio prazo.
Segundo informações veiculadas no jornal Folha de S.Paulo (19/03), até mesmo a Petrobras enxerga o processo com cautela. “Se nos apressarmos ou se as coisas seguirem pelo caminho errado, teremos uma crise da qual nunca esqueceremos”, disse Jean Paul Prates, presidente da companhia brasileira.
Durante apresentação no fórum de energia CERAWeek by S&P Global em Houston, Texas, Amin Nasser, presidente-executivo da Saudi Aramco, afirmou que “a estratégia atual de transição está fracassando visivelmente.” De acordo com estudo da KPMG, os combustíveis fósseis representaram 82% do consumo mundial de energia em 2023.
O diretor-executivo da americana ExxonMobil, Darren Woods, enfatizou que “embora a sociedade queira que as emissões sejam reduzidas, ninguém quer pagar por isso.”
Os preços globais do petróleo têm se mantido em uma faixa entre US$ 75 e US$ 85 por barril. Segundo analistas de mercado, este patamar não fere o crescimento econômico, apesar da guerra no Leste Europeu e de turbulências no Oriente Médio.
Íntegra da matéria: Folha de S.Paulo (para assinantes)