Os contratos futuros do açúcar iniciaram o mês de março em baixa nas bolsas internacionais, refletindo, segundo analistas ouvidos pela Reuters, as perspectivas menos pessimistas quanto aos efeitos climáticos no Brasil e as exportações em alta no maior player global da commodity.
Durante a sessão da última sexta-feira (1) a ICE Futures de Nova York, chegou a bater a mínima de quase dois meses, com o lote maio/24 negociado a 20,96 centavos de dólar por libra-peso. No final de sessão, no entanto, houve pequena recuperação e o contrato encerrou o dia comercializado a 21,09 cts/lb, baixa de 60 pontos, ou 2,8%, no comparativo com os preços da véspera. Os demais contratos fecharam em baixa de 20 a 62 pontos.
“Os revendedores disseram que o mercado renovou o foco nas exportações elevadas do maior produtor, o Brasil, e reduziu nos obstáculos logísticos. Também pesando, as safras de açúcar nos principais produtores, Índia e Tailândia, parecem melhores do que o esperado nas fases finais da colheita da cana-de-açúcar, disse Wilmar, trader de commodities com sede em Cingapura”, destacou a Reuters.
Londres
Em Londres a sexta-feira também viu as cotações do açúcar branco iniciarem o mês em baixa em todos os vencimentos. O lote maio/24 foi contratado a US$ 602,60 a tonelada, desvalorização de 12,50 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela agosto/24 foi contratada a US$ 587,50 a tonelada, queda de 13 dólares. Os demais contratos recuaram entre 6,70 e 13,20 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a sexta-feira foi de baixa, também, nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 143,12 contra R$ 145,23 de quinta-feira, desvalorização de 1,45%.
Fonte: UDOP