Tecnologia da BASF eleva produtividade do algodão em mais de 10 arrobas por hectare

Foto: Instituto Mato-Grossense do Algodão

A adoção de ferramentas digitais avançou no campo e já compõe a estratégia de produtores que buscam ganhos de eficiência. Na BASF, esse movimento tem mostrado resultados expressivos no algodão: testes com a tecnologia de semeadura em taxa variável da plataforma xarvio, combinada às sementes FiberMax, registraram aumento médio de 10,2 arrobas por hectare em 49 áreas do Mato Grosso na safra 2023/24.

Os mapas de recomendação são gerados em menos de 48 horas a partir de imagens de satélite, integrando zoneamento produtivo à definição da densidade de plantio. A empresa vem estruturando sua agenda digital desde 2014, incorporando o xarvio após a compra de unidades da Bayer em 2018. Hoje, a plataforma soma mais de 11 milhões de hectares cadastrados e opera em sete países.

A digitalização tem ganhado peso no portfólio da companhia, que busca integrar sementes, biológicos, químicos e ferramentas digitais. Mesmo com queda nas vendas do segmento agrícola no terceiro trimestre, o Ebitda aumentou de € 49 milhões para € 80 milhões. No campo, isso se traduz em tecnologias que vão da semeadura à aplicação com drones, permitindo taxa variável de insumos, mapeamento de plantas daninhas e uso mais eficiente de defensivos, água e diesel.

No algodão, os incrementos de produtividade se somam ao avanço da cultura no país: a Conab estima produtividade de 184,6 arrobas por hectare em 2024/25 e expansão de área de 2,5% em 2025/26. A BASF também prepara novas variedades da linha FiberMax, com resistência a herbicidas, nematoides e ramulária — fruto de um programa que realiza até 7.000 cruzamentos anuais e leva cerca de sete anos para lançar novas sementes ao mercado.

Fonte: Bloomber Línea