
O Brasil reafirmou sua liderança global em biocombustíveis ao restabelecer o calendário de aumento da mistura de biodiesel no diesel, que passou para 15% (B15) em agosto de 2024. A medida gera previsibilidade para investidores, estimula a economia e fortalece o posicionamento do país às vésperas da COP30.
O governo projeta investimentos de R$ 5,2 bilhões, a criação de milhares de empregos, redução da dependência de combustíveis fósseis e a inclusão de agricultores familiares no Programa Selo Biocombustível Social. O head da Theo Distribuidora, do Grupo Delta Energia, Humberto Bandeira, em artigo publicado no site AgFeed, revela que esses avanços reforçam a importância da Lei do Combustível do Futuro e apontam para um impacto positivo tanto econômico quanto ambiental, consolidando o Brasil como referência mundial na transição energética.
Para que essas metas se concretizem, é indispensável o engajamento coletivo de agentes públicos, entidades do setor e empresas privadas. O sucesso depende de fiscalização rigorosa contra fraudes, fortalecimento de instrumentos como o PMQC, investimentos em tecnologia de monitoramento e manutenção do orçamento das agências reguladoras.
Ações conjuntas, como a doação de equipamentos de controle pela indústria, mostram o comprometimento do mercado com a qualidade e credibilidade dos biocombustíveis. Com governança sólida e atuação coerente, o país terá na COP30 uma vitrine estratégica para consolidar sua imagem de protagonista na construção de um futuro mais sustentável.
Íntegra da matéria: AgFeed