Atvos quer biometano para substituir diesel; já São Martinho aposta na comercialização

Usina sucroenergética – Foto: Divulgação/Atvos

“O biometano veio para complementar o portfólio”. É o que acredita o CEO da Atvos, Bruno Serapião. De acordo com ele, a companhia está investindo em três plantas do biocombustível, com capacidade para produzir 28 milhões de metros cúbicos anuais cada – o volume corresponde ao valor já anunciado para a unidade em construção em Nova Alvorada do Sul (MS).

Conforme os cálculos do executivo, esse volume é suficiente para substituir 25 milhões de litros de diesel. As declarações foram dadas na última quarta-feira, 13, durante evento promovido pelo banco BTG Pactual.

“O mercado de cana aprendeu o que é uma economia circular. Do açúcar, temos o bagaço como subproduto. A vinhaça, que era um problema, virou fertilizante. E o biometano está vindo para usar vinhaça e torta de filtro e fazer uma substituição do diesel da frota de operação”, afirma.

Serapião ainda relata que a Atvos está realizando diversos testes com o objetivo de reduzir as emissões em suas operações e, também, mitigar custos com a aquisição de diesel. Entre as opções estão tratores e colhedoras com motores movidos a etanol.

“Do ponto de vista de biometano, estamos testando caminhões de grande porte no CTT [corte, transbordo e transporte] em duas usinas”, relata e completa: “Hoje, estamos comprando gás natural, mas vamos substituir isso por biometano”.

Para saber sobre os planos da São Martinho para o biometano, acesse o texto completo (exclusivo para assinantes NovaCana).

Fonte: NovaCana