Brasil prepara defesa contra USTR e busca ampliar mercados globais de etanol

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O governo brasileiro tem se organizado para responder à investigação do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) sobre a tarifa aplicada ao etanol importado. A defesa que será apresentada ao USTR sustenta que a taxa não é discriminatória: ela incide sobre todo biocombustível estrangeiro, não apenas sobre o proveniente dos EUA.

Na segunda feira (18 /08), o vice presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, dialogou com líderes do setor sucroenergético. O objetivo foi alinhar o posicionamento a ser enviado ao USTR, que, na Seção 301, apontou seis práticas comerciais consideradas “desleais” pelos Estados Unidos.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada no Globo Rural, o Brasil vai pressionar os EUA a usar sua influência para que outros países adotem políticas de mistura de etanol à gasolina e incentivem o uso de veículos flex. O governo também pretende que os EUA quebrem barreiras para o uso do etanol na produção de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e biobunker para o setor marítimo.

Íntegra da matéria: Globo Rural