
Em julho, a colheita de milho e cana-de-açúcar progrediu graças ao clima favorável, conforme relatório do Citi. No entanto, a alta nos preços dos fertilizantes, impulsionada por tensões no Oriente Médio, ameaça comprometer a rentabilidade da safra 2025-2026. A ureia e outros nutrientes sofrem pressão de demanda global, e a falta de progresso no cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia mantém os preços elevados.
A reportagem do Globo Rural aponta que a colheita de milho avançou para 69,1%, com demanda externa robusta sustentando prêmios de mercado. A soja também apresenta condições favoráveis para o plantio, com preços internos em leve alta por causa da firme demanda. A valorização do dólar contribui para preços mais altos no Brasil, enquanto a mistura de biodiesel no diesel agora é de 15%, dando suporte aos preços.
Na cana, a moagem aumentou 14,8% em relação ao ano anterior, com a produção de açúcar em alta de 15,1%. A produção de etanol continua forte, com demanda sustentada pela paridade com a gasolina. Apesar da tarifa de 50% dos EUA, as importações americanas de açúcar do Brasil não devem ser impactadas significativamente no curto prazo.
Íntegra da matéria: Globo Rural