Sob novo comando desde 30 de novembro, a Braskem, que passa pela terceira mudança de CEO em quatro anos, iniciará uma reorganização radical em sua diretoria para acelerar a recuperação financeira. O novo presidente, Roberto Ramos, veterano da Novonor, propôs reduzir o número de vice-presidências de 12 para nove e indicou novos nomes, com apenas quatro do quadro atual. A reportagem é do jornal Valor Econômico.
A Braskem enfrentou crises significativas, incluindo problemas geológicos em Alagoas e um ciclo de baixa na petroquímica global, resultando em uma perda de cerca de 75% de seu valor de mercado desde setembro de 2021, caindo de R$ 53,95 bilhões para R$ 12,2 bilhões. Ramos afirmou que a empresa já possui um plano de ação, que precisa ser executado com mais agilidade, focando na eficiência energética e em mudanças estruturais na indústria.
Uma das prioridades é ampliar a antiga Riopol, aproveitando a maior oferta de gás no Rio, e buscar alternativas à nafta, como matéria-prima vegetal, para substituir o eteno fóssil. A Braskem, ainda dependente da nafta, enfrenta desvantagens em relação a seus concorrentes.
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