A discussão é sobre os desafios e oportunidades da transição energética, culminando na recente sanção da Lei do Combustível do Futuro, aprovada em setembro. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o CEO da Raízen, destaca que a nova legislação introduz inovações importantes para descarbonizar o setor de transporte e mobilidade urbana, criando três programas nacionais: diesel verde, combustível sustentável para aviação (SAF) e biometano. Os percentuais de mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel também serão aumentados.
Entre os destaques, o programa SAF estabelece metas de redução de emissões para operadores aéreos e o Diesel Verde estimula a produção e pesquisa de biocombustíveis. O incentivo ao biometano, com metas obrigatórias de aquisição, e o marco regulatório para captura e estocagem de carbono também são avanços significativos.
Para Mussa, essas iniciativas exploram o potencial do Brasil em bioenergia, promovendo a economia circular e gerando empregos. O sucesso da lei reflete um esforço conjunto de diferentes forças políticas e contribuições da sociedade, sem depender de incentivos financeiros. Agora, é crucial avançar na regulamentação para garantir os benefícios dessa legislação para os brasileiros e o planeta.
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