Riscos de redução de oferta promovem alta de 5% na cotação do petróleo

Foto: John Cameron/Unsplash

Os preços do petróleo fecharam em forte alta nesta quinta-feira (3), atingindo o maior patamar em um mês, sob risco  de interrupções na oferta. Os comentários do presidente americano Joe Biden, sobre apoio a Israel em um possível ataque à infraestrutura de petróleo do Irã contribuíram para essa inquietação. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mencionou que a resposta de Israel seria severa, aumentando as preocupações sobre possíveis ataques às instalações de petróleo iranianas e um bloqueio no Estreito de Ormuz, que é crucial para o transporte marítimo global.

O Irã produz cerca de 3,3 milhões de barris diários, exportando aproximadamente metade desse volume. Segundo Gregory Brew, analista do Eurasia Group, o fechamento do Estreito de Ormuz poderia elevar os preços em até US$ 28 por barril em uma semana. No fechamento do dia, o contrato futuro de Brent subiu 5,03%, alcançando US$ 77,62 por barril, enquanto o WTI avançou 5,15%, a US$ 73,92, com uma alta de aproximadamente 10% na semana. A Opep também reduziu sua oferta em 290 mil barris diários em setembro, sustentando os preços.

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