O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que concede R$ 18,3 bilhões em incentivos fiscais para a produção e compra de hidrogênio verde no Brasil, com a publicação no Diário Oficial da União. A sanção complementa o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, que já havia sido aprovado pelo Congresso. Os créditos fiscais, distribuídos entre 2028 e 2032, são concedidos às empresas que utilizarem energia renovável para produzir hidrogênio verde, com limites anuais progressivos. As informações são da Folha de S.Paulo.
A nova lei também inclui o etanol como matéria-prima para a produção de hidrogênio verde, o que gerou críticas de ambientalistas, pois pode aumentar as emissões em comparação a outras fontes de energia limpa. No entanto, especialistas destacam que essa inclusão pode beneficiar a indústria brasileira.
O hidrogênio verde é considerado essencial para a descarbonização de setores difíceis de eletrificar, como a produção de aço e cimento. A lei prioriza incentivos para indústrias de fertilizantes, aço, cimento, química e petroquímica, além de promover o uso do combustível no transporte pesado. Fernanda Delgado, da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde, afirma que a sanção é um passo fundamental para fortalecer o mercado de hidrogênio verde no Brasil e liderar na transição energética mundial.
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