O agronegócio superou a Petrobras na aprovação do projeto de lei do “Combustível do Futuro”, que limita a entrada do diesel R5 e amplia o uso de biocombustíveis como etanol e biodiesel. Na reportagem do Estadão, a análise é a de que o projeto obriga o consumo de biometano a partir de 2026, visando reduzir as emissões de gases do efeito estufa em até 10%. No entanto, isso preocupa grandes consumidores, pois o biometano é mais caro que o gás natural, o que pode elevar os custos em R$ 658 milhões anuais.
A Petrobras, que inicialmente se opôs à medida, agora planeja comprar biometano para cumprir suas metas de descarbonização. O governo estima um impacto pequeno nos preços do gás, mas a indústria discorda, afirmando que o aumento já está afetando setores como aço e alumínio. Críticas surgem sobre a viabilidade da Petrobras absorver custos sem repassá-los aos consumidores, enquanto a indústria de biometano se prepara para expandir a oferta, apesar dos desafios de custo.
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