O futuro da energia no Brasil, segundo Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil, se baseia na inovação, descarbonização e preservação ambiental. Ele acredita que o país possui grandes oportunidades energéticas, mas que a estabilidade fiscal e regulatória é crucial para atrair investimentos. A Shell investiu R$ 2,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, incluindo parcerias com a Raízen e a USP para tecnologias de etanol e hidrogênio verde.
Em entrevista ao Valor Econômico, Costa defende que o Brasil, como grande produtor de petróleo, biocombustíveis e energia renovável, deve criar marcos regulatórios que garantam previsibilidade. Ele enfatiza a necessidade de leilões anuais no setor de óleo e gás e a exploração de novas áreas, além de promover o sequestro de carbono, especialmente envolvendo o agronegócio. As projeções da Shell indicam que o Brasil pode alcançar a neutralização de carbono antes de outras grandes economias, devido à sua matriz energética limpa.
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