Artigo publicado no jornal Valor Econômico, o economista José Mauro de Morais, ex-pesquisador em energias renováveis e em petróleo no Ipea, analisa as consequências advindas do controle de preços dos combustíveis por parte da Petrobras. Apesar de, em um primeiro momento, favorecer o consumidor final, a decisão de manter os preços internamente dissociados custos de importação, a conta, uma hora, chega a todos.
“(…) intervenções políticas nos preços dos combustíveis que não mais deveriam ocorrer, pelas perdas que provocam nas receitas e nos lucros da Petrobras, e pelas distorções no consumo desses produtos, ao incentivar o incremento no uso de combustíveis fósseis poluentes em lugar do etanol, muito menos poluente, além do risco de sobrecarregar a Petrobras com importações que deixam de ser realizadas pelos demais agentes do mercado”, conclui José Mauro de Morais.
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