Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, falou a jornalistas, em São Paulo, após participar de um evento com investidores, empresários e políticos. Às vésperas da assembleia geral ordinária dos acionistas da Petrobras, temas como a perda de R$ 55 bilhões em valor de mercado, derivada da decisão de reter a distribuição de dividendos extraordinários aos acionistas e do risco de perda do cargo, Prates negou qualquer crise na empresa.
Na reportagem do jornal Valor Econômico, ele afirma que ainda tem a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para permanecer no cargo e defendeu a atuação governamental na petrolífera. A estatal perdeu, recentemente, R$ 55 bilhões em valor de mercado após a decisão de reter a distribuição de dividendos extraordinários aos acionistas.
Quanto à perda do valor de mercado, Prates encara com naturalidade: “Sempre que uma expectativa é frustrada, e aconteceu isso no período, há movimentos especulativos, infelizmente. Todos estamos sujeitos a isso, inclusive as empresas privadas que estão na bolsa. A questão é tentar evitar isso, sobretudo as falsas crises”. Na próxima quinta (25), na assembleia geral ordinária, a distribuição de parte dos dividendos extraordinários, estimados em R$ 43,9 bilhões estará na pauta. “Agora, deve ser feita uma assembleia geral extraordinária e nela seria referendada a decisão da distribuição de 50%, que é a proposta que está na mesa e cuja decisão foi adiada na véspera do balanço”.
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